Ahhh, o amor...
As palavras voam ao vento sem se dar conta de suas realidades, sentimentos, sensações, emoções... Frutos de um coração caprichosamente apaixonado, ahhh, o amor ...
Surpreendentemente improvável, ligeiramente indubitável, deliciosamente irresponsável, ahhh, o amor ...
Entra sem ser convidado, instala-se sem ser contratado, domina sem ser permitido, que ousado ! ahhh, o amor ...
Dividido entre o “filos” e o “storgos”, confundindo o “ágape”, com o “eros” reinando absoluto, ahhh, o amor ...
Mas, o que dizer da paixão, que sem medir conseqüências, e de forma avassaladora e evasiva, insiste em tomar o lugar do amor ... Prepotente e ardilosa, mas não menos contagiosa, acha abrigo e sossego. Ahhh, a paixão ...
O dia passa, a noite vem e quando abrimos os olhos, estamos nos seus braços, deleitando indefesos, queimando nossos limites ... Que traiçoeira e fascinante, ahhh, a paixão ...
O que os torna tão diferentes ? “sua essência” ... Um é absolutamente cauteloso e verdadeiro, a outra, inconseqüente e duvidosa ... Um quer ficar, a outra está de passagem ... Um é altruísta, a outra extremamente egoísta ... Que pena , tão perecidos e tão diferentes, tão próximos e tão distantes, tão concretos e tão abstratos, quanta confusão ... Se resolvem se unir então, salve-se quem puder ou quiser... ahhh, amor e paixão ...
Combinação quase perfeita ... Exceto, pela essência .
“ O amor é sofredor, é benigno; o amor não é invejoso; o amor não trata com leviandade, não se ensoberbece. Não se porta com indecência, não busca os seus interesses, não se irrita, não suspeita mal; Não folga com a injustiça, mas folga com a verdade; Tudo sofre, tudo crê, tudo espera, tudo suporta.” (I Co.13.4-7)
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