sábado, 5 de março de 2011

Cristologia - Doutrina de Cristo

CRISTOLOGIA

Deriva dos vocábulos gregos (Khristós) que significa “Ungido”, e por sua vez, é uma tradução do termo hebraico Māšîa, que  quer dizer Messias, e do vocábulo “logos” que significa “tratado, estudo”.

O estudo da pessoa de Jesus Cristo se reveste de grande importância, decorrente da sua ligação com o cristianismo e com a vida de todos quantos nele crêem e esperam. Neste ponto, Cristo se distingue dos fundadores das grandes religiões conhecidas no mundo de hoje.
Não há nenhum grau de comparação entre Cristo e Confúcio, Maomé e Buda. O confucionismo poderá existir sem Confúcio, o maometismo sem Maomé, o budismo sem Buda, porém, cristianismo sem Cristo é inconcebível, impossível de existir.
O cristianismo é Cristo, e Cristo é o cristianismo.  O cristianismo não é primeiramente, uma religião.  Antes de qualquer outra coisa, cristianismo é um modo de vida, a vida de Jesus posta em ação através da vida dos santos; “Que é Cristo em vós, esperança da glória ... “ (Cl.1.27)

“Jesus” é a forma grega do nome hebraico “Jehoshua” (Josué), do qual a forma regular dos livros históricos pós-exílicos é “Jeshua” (Jesus). O nome parece derivar do termo hebraico “salvar” o que corrobora inteiramente com a interpretação dada pelo anjo a Maria: “E darás a luz a um filho, e chamarás o seu nome Jesus; porque Ele salvará o seu povo dos seus pecados” (Mt.1.21)
Este nome foi usado por dois conhecidos personagens, tipos de Jesus no Antigo Testamento.  Um deles foi Josué, filho de Num e servidor de Moisés, prefigurando Cristo como o grande General e Líder real, dando a seu povo a vitória sobre seus inimigos conduzindo-os a terra prometida.  O outro é Josué, filho de Jeozedaque, tipifica cisto como sendo o grande Sumo Sacerdote levando os pecados do seu povo.

“Cristo” é a forma neotestamentária de “Messias” do Antigo testamento, que significa “Ungido”.  Reis e sacerdotes eram regularmente ungidos no antigo Testamento, o Rei em Israel era chamado “... O Ungido do Senhor”.  (I Sm. 24.6)
O conceito de “Messias” ou “Ungido”, inclui três importantes elementos: 1) A designação par um ofício específico; 2) O estabelecimento de uma relação sagrada entre o Ungido e Deus; 3) A comunicação do Espírito de Deus ao que tomou posse do ofício .
Cristo foi indicado ou designado para o seu ofício desde a eternidade, mas historicamente, sua unção se consumou quando foi concebido pelo Espírito Santo, e quando recebeu o Espírito, principalmente por ocasião do seu batismo. Isto serviu para qualificá-lo para sua grande comissão.

 “Filho do homem”, (natureza humana) é geralmente admitido quando aplicado a Cristo, em Daniel 7.13, a expressão “Filho do homem” era uma auto-designação mais comumente usada por Jesus.  O nome é, por certo, expressivo a humanidade de Cristo, e é usado, as vezes, em passagens que Jesus fala de seus sofrimentos e da sua morte;mas é também claramente sugestivo da singularidade de Jesus, de seu caráter sobre-humano e de sua vinda futura entre as nuvens do céu em glória celeste.

 “Filho de Deus”, (natureza divina) é usado variadamente no Antigo Testamento. Aplica-se a Israel como nação; ao rei prometido da casa de Davi; aos anjos; e as pessoas piedosas em geral. No Novo Testamento Jesus apropria-se do nome , e os seus discípulos e até os demônios  ocasionalmente lhe atribuíram esse nome ou o trataram por ele, confirmando sua deidade.

Jesus era filho do homem, conforme Ele mesmo se proclamou, é nessa condição que ele se identifica com toda raça humana, para Ele convergem todas as linhas da nossa comum humanidade. Ao mesmo tempo, também era verdadeiro Deus, e com Ele estava todos os atributos do Pai; Deus,Eterno, Criador, Onipotente, Onipresente, Onisciente, e com um propósito Redentor.  As Escrituras afirmam categoricamente isto.  Jo.1.1-3,14; Jo.3.16; Jo.10.30,33,38; Jo.14.9,11; Rm.9.5; Cl.1.25; Fp.2.6; I Jo.5.2; Is.7.14; Mt.1.23; etc ...

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